sábado, 19 de abril de 2008

Momento para Refletir: O inusitado pode vir do simples e criativo

O inusitado pode vir do simples e criativo

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Aviso: filme "Em Nome de Deus"

Amanhã, assistiremos ao filme "Em Nome de Deus" (Stealing Heaven, no original). A temática da discussão que teremos será o amor e, naturalmente, a de como ele se projeta na obra de arte, além de alguns outros temas correlatos.
(A obra acima é "Les Amours d'Héloïse et d'Abélard", de Jean Vignaud, 1819).
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Sinopse: "História verídica dos amantes Abelard e Heloise que viveram na França do século XII. Ele, mestre em teologia que fizera voto de castidade; ela, uma linda jovem da aristocracia que vai a Paris estudar. Nas aulas, os dois se apaixonam intensamente, vivendo o romance escondidos da sociedade e do clero manipulador, que não aprovava as idéias avançadas do mestre Abelard. Quando todos descobrem a verdade, Heloise, grávida, vai morar com a irmã no interior da França e Abelard continua lecionando em Paris. Então, uma terrível vingança muda o destino dos amantes para sempre". (texto retirado daqui).
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Trecho de Carta de Aberlado para Heloísa:

"Fujo para longe de ti, evitando-te como a um inimigo, mas incessantemente te procuro em meu pensamento. Trago tua imagem em minha memória e assim me traio e contradigo, eu te odeio, eu te amo."

Trecho da Carta de Heloísa para Aberlado:

"É certo que quanto maior é a causa da dor, maior se faz a necessidade de para ela encontrar consolo, e este ninguém pode me dar, além de ti. Tu és a causa de minha pena, e só tu podes me proporcionar conforto. Só tu tens o poder de me entristecer, de me fazer feliz ou trazer consolo."
(Retirado de Correspondência de Abelardo e Heloísa. Trad. por L. S. Martins. São Paulo (SP): Martins Fontes, 2000, p. 41.
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Detalhes do filme:
Título Original: Stealing Heaven
Diretor: Clive Donner; Elenco: Derek DeLint , Kim Thomson , Denholm Elliot
Ano: 1988; Origem: GB/Iugoslávia

domingo, 13 de abril de 2008

Momento para Refletir: O pato e a lebre

Segue uma das mais clássicas gravuras de dupla interpretação, que, levada ao extremo, contribui para o entendimento de que a obra de arte, em última instância, se realiza na nossa cabeça... E viva o solipsismo artístico!