
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Décima Quinta Questão de 2008.1: "Minha Vida sem Mim" e "A Terceira Margem do Rio"

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momento para refletir,
questões
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Aviso: filme "Minha Vida sem Mim"
Amanhã, assistiremos ao filme "Minha Vida sem Mim" , também sobre o qual algumas questões serão posteriormente elaboradas. Se quiser, veja o trailer (em inglês) acima ou leia os detalhes do filme (em português).
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Décima Quarta Questão de 2008.1: Ainda sobre a arte e a morte do cão

Abs.
Lycurgo
• • •
De: José Callegari [mailto:...@....com.br]
Para: Tassos LYCURGO [tl@ufrnet.br]
Enviada em: terça-feira, 8 de abril de 2008 09:21
Assunto: A questão da morte do cachorrro
A questão da morte do cachorro diante do público desperta alguma consideração.
Primeira, o domínio do conhecimento. Presume-se que o artista tenha o domínio da arte que expressa. De tal forma, o expectador não ousa infringir certo código de ética diante do senhor da obra estética. Uma reprodução da dominação e do exercício do poder.
Segunda, a inércia coletiva igual a dos guinus. Convivem harmoniosamente, a poucos metros do leão, com a certeza da morte. Não há comoção exterior. Só o pânico.
Terceira, existe uma classificação para os tipos de vida? Alguém teria o direito de selecionar quem poderia viver ou não? Assim começam os fundamentos para o holocausto. Sob um argumento de ser aceitável a morte de um ser "inferior" de outra espécie não se justificaria mais tarde o argumento "aceitável" da morte de seres da mesma espécie de raças diferentes (inferiores)?
Quarta, vencer o status quo implica tomada de posição e luta. Como proceder desta forma diante de uma civilização consumista e individualista?
Quinta, o artista expressou uma manifestação sádica do prazer do expectador em presenciar a morte e mais ainda a sensação quase eufórica de assistir ao “espetáculo” de sofrimento e dor cujo clímax é a morte. As arenas romanas não estariam simbolizadas nesta manifestação grotesca e também de alguma forma nos estádios de futebol?
Sexto, quem sabe o artista pretendeu provocar uma reação do público prevendo que alguém se aventurasse a transgredir a ordem aparente das coisas e com a violação desta ordem salvasse a vida em perigo? Não foi uma demonstração explícita da dificuldade de fazer agir quem vive mecanicamente sob as determinações cogentes da ordem socio-político-jurídica sem reflexão e capacidade de reação?
Muitas indagações e reflexões podem ser produzidas.
Sobre a questão da censura do terço erótico, não teríamos aí uma demonstração explícita da defesa de ícones religiosos que dominam as mentes não reflexivas? Os ícones tendo uma função simbólica de dominação e não de representação da mensagem religiosa passada por Jesus e seus seguidores? Não seria uma forma de defesa do satus quo da igreja e de seus símbolos, sem a consciência de que o mais importante seria praticar os ensinamentos do evangelho?
Tassos,
Seus temas para reflexão são extremamente instigantes. Permitem transitar por vários segmentos da vida de relação.
A estética como manifestação e produção cultural na qual se condensam vários tipos de discursos.
Um grande abraço do seu amigo
Callegari.
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terça-feira, 8 de abril de 2008
Décima Terceira Questão de 2008.1: Arte(sanato) funcional e moralidade

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