sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Momento para relaxar (I)


Não se trata de mais uma questão a ser debatida, pelo menos por enquanto. É apenas uma pequena amostra das esculturas feitas com cadáver (de autoria de Gunther von Hagens), sobre os problemas filosóficos decorrentes das quais teremos alguns discussões tanto nas aulas quanto neste blog.

5 comentários:

Anônimo disse...

"O ser humano se acha o tal, mas é carne e nervos, é pó e cinza"

Alex Fontes

Tassos Lycurgo disse...

Oi Alex,

Ferreira Gullar, em "Homem Comum", também diz algo interessante:

"Sou um homem comum
de carne e de memória
de osso e esquecimento.
e a vida sopra dentro de mim
pânica
feito a chama de um maçarico
e pode
subitamente
cessar."

Abs.,
TL

Anônimo disse...

A minha cabeça deu um nó em fazer tais análises. Assim, iniciei que a humanidade recusa-se a morte, (até porque ele não foi feito para morrer) daí, a causa de tanto “horror”, “espanto” e “pavor” com essas imagens - que simplesmente, saõ de nós mesmos, por isso são tão assustadoras porque não conhecemos a si mesmo. São cruelmente mostradas, vamos dizer assim, na sua forma original, mas, com suas peculiaridades, visto que está escrito “porque tu és pó (forma) e ao pó tornarás (conteúdo). Vejo, então, duas questões tanto de forma estética como filosófica nessa arte. O que nós leva a uma reflexão sui generis e para uns surreal de nós seres humanos, que somos "um" algo mais, assim, como o artista ou artífice se propôs mostrar a nossa realidade por mais “feia”, “horrível”, “horripilante” suas imagens, mesmo assim, nos convida a refletir que não se admite beleza no corpo humano após o término da vida. Será? E dessa forma, ele nos convida também, de uma forma irracional dá um “sacudida” para esse ponto tão polêmico, se se teremos essa mesma imagem original ou outra personificada ou ainda se temos algo de novo, pós-morte.
Vejo também nas imagens uma “família reunida mesmo após a morte” com os hábitos terrenos ou uma “família que convive mutuamente, sendo todas elas renascidas” para a sua forma original.

Anônimo disse...

Jucelia

Saiu como anomino a minha análise.

Jucélia Marai

Anônimo disse...

"E o pulso
ainda pulsa..."
(Arnaldo Antunes)

Isis de Castro.
200610651