sábado, 22 de março de 2008

Nona Questão de 2008.1

Em posse das informações presentes no texto "A Essência da Grande Arte", responda se a fotografia acima pode ser considerada arte. Em caso positivo, identifique a teoria de acordo com qual você a classificaria como arte. Em caso negativo, diga por que a fotografia não se enquadra em nenhuma das teorias.

28 comentários:

L.A.G. disse...

"se você jogar uma pedra em um lindo lago da montanha, provocará formas circulares.
Você criou atritos, fez arte. "
Leonardo Da Vinci.

Portanto, se até o atrito de uma pedra na àgua pode ser arte, porque uma fotografia de adolescentes na praia não seriam????

Para uma mente lógica, dizer que arte não se define já é uma definição.Pois, algo que não se define é indefinível. E dizer indefinível já é uma definição.

Para se compreender arte é preciso tomar cuidado para não cair nestes círculos viciosos da lógica. É preciso compreender que a arte está num nível superior à lógica ou à ausência de lógica, pois ela não se articula dentro destes binômios próprios da lógica.

Na superficialidade da mente lógica não se compreende arte, pois arte abrange o lógico e o ilógico, o claro e o escuro, o consenso e o contraditório.

Aí é que está o erro em se procurar uma definição para a arte. Mentes lógicas exigem definição, algo claro. Existe uma explicação psicológica para essa ânsia por definições. Talvez o medo do mistério, ou uma vontade de controle, de tornar as coisas mais palpáveis, ao alcance da mão, algo que dê mais segurança.
Enfim, algo mais "lógico".

LEANDRO ALVES GARCIA
200606310

Tassos Lycurgo disse...

Se arte é indefinível, não há como se falar seriamente sobre arte. Cairíamos, assim, no mesmo destino trágico da filosofia, qual seja, a de estar condenada ao silêncio, pois “Wovon man nicht sprechen kann, darüber muß man schweigen” (“sobre o que não se pode falar, deve-se calar”), como diria Wittgenstein no §7 de seu Tractatus? É a questão que, pelo menos ela, não quer calar.

Anônimo disse...

Essa história de "é arte!não é arte!" é muito cansativa! nunca vai ter fim, pois é extremamente relativa e abstrata!

Eu acho que todas as teorias apresentadas no texto tem fundamento, mesmo todas elas tendo "um porem"...

Considero sim a fotografia uma brincadeira criativa, mas que poderia ser considerada como obra de arte de acordo com a seguinte passagem:

"A obra de arte não precisa ser uma cópia ou imitação da realidade, ou seja, uma representação naturalista. Ela pode ser uma representação puramente convencional ou simbólica".

CAROLINE MICHELLE FIGUEIREDO PEREIRA
200606174

Unknown disse...

Para se dizer o que é ou não é arte e preciso saber o que é arte. O texto Teorias da arte., ajuda no sentido de exemplificar teorias sobre arte, mas não define. Então, com base no texto, não é possível definir se essa foto é ou não arte. O mais importante é que, na minha opinião, a arte é subjetiva, antes de tudo. Depende de mim, portanto, definir se a foto é arte ou não, usando essas teorias como base ou não.

Raphael dantas, 200606352.

Anônimo disse...

Quem sou eu para dizer que algo é arte ou não... Para mim, ela possui um claro elemento da teoria das artes como expressão, afinal, o elemento central da foto é a própria expressão das emoções em si. Porém, mesmo que ela nao possuísse nada que a caracterizasse como sendo arte segundo pelo menos uma das escolas, ainda assim eu a consideraría arte - exatamente devido a esta característica.

Anônimo disse...

o comentário acima é meu:
rodrigo de paula pessoa freitas 200710907

Anônimo disse...

Anna Débora Cosme da Silva
200606158

Eu consideraria essa fotografia como uma forma de arte sim, pelo fato dela ter um significado ou de passar alguma idéia.
Hoje em dia é bastante difícil dizer o que é arte e o que não é, existem coisas absurdas e até ridículas que são consideradas arte, e por que a fotografia não seria?
Ela poderia até ser uma arte conceitual, na qual apenas o conceito (idéia) é necessário.

Se fosse selecionar uma teoria das que li para confirmar que a fotografia pode ser considerada arte, escolheria a do neo-representacionalismo na qual a obra de arte "seja sobre algo, que possua um tema, um assunto, um significado, que nos diga algo de alguma coisa".
Levando em conta essa teoria a fotografia estaria tentando nos dizer algo sobre aquelas pessoas, ou passar algum sentimento.

Anônimo disse...

Sim. Penso que ela se enquadra na teoria da arte como expressão. Segundo Cláudio Costa no texto “A essência da Grande Arte”, “...a arte tem como objeto as emoções humanas que ela exprime”.
A fotografia inclui-se na Arte Contemporânea a qual o artista usa de imagens para refletir, ironizar, criticar ou protestar. Ela tem conseguido lugar em destaque nas mostras de arte devido às novas mídias que trabalha com a relação entre matéria e forma, obra e observador, relacionando-se com as indecisões entre indivíduo e social, natureza e cultura, não se preocupando com o conceito da arte, mas sim a arte como conceito.
Depois de tantas apreciações, julgamentos, avaliações, opiniões e regras, o artista procura voltar a sua essência. Segundo Collingwood, “uma consciência verdadeira dá ao intelecto uma fundação firme; uma consciência corrompida força o intelecto a construir sobre areia movediça”.
Vá lá! Depois de apreciar essa fotografia, qual de nós não meditou em nossos sentimentos e emoções???

Conceição Oliveira
Matr. 200606204

Anônimo disse...

Eu, pessoalmente,não considero uma obra de arte, parece uma mera, frívola brincadeira com areia e sombras.Mas levando em consideração o texto lido "A essência da grande arte", enquadraria na teoria arte como expressão de emoções, onde a expressão de sentimentos e idéias é o foco principal.Não entendi o que o fotógrafo, artista, quis passar com essa foto, por isso não posso fazer maiores comentários sobre ela, as expressões no rostos das sombras lembram manifestações de sentimentos, por isso enquadrei nessa teoria.

Patrícia Cristina 200606344

Edson Lima disse...

Beleza de comentário, Rodrigo. Exatamente a minha linha de pensamento.

Edson Lima
200606239

Edson Lima disse...

Anna, você tá DEMAIS.
Concordo com você, quanto ao neo-representacionismo.

Edson Lima
200606239

Edson Lima disse...

A simples foto da sombra, eu não classificaria como arte. A partir do momento que houve uma intervenção na imagem, uma composição, um planejamento com preocupação estética, passo a considerá-la arte. A intencionalidade de exprimir emoções de espanto, alegria, tristeza, da à imagem uma conotação artístico/expressionista. Não se conhece o autor, não se sabe se as expressões foram “desenhadas” conscientemente, mas, a imagem carrega um forte componente artístico que eu classificaria de como mais próximo da teoria expressional de Collingwood. Para ele, “a imaginação e o pensamento são, na produção artística, tão importantes quanto a expressão de emoções”. O artista anônimo tentou dar vida à sombra imaginando emoções diferentes para cada rosto. O observador por sua vez ao ver a imagem, remete ao subsconciente imaginando e reproduzindo as emoções passadas pelo artista.
Corroborando esse pensamento, Hegel afirmou que “a arte é a manifestação sensível da idéia”. Se ao observar os rabiscos sobre as sombras na foto, vemos a manifestação sensível da idéia que o artista quis nos passar, ou seja, as expressões diversas, está evidenciado o caráter artístico da imagem.

Edson Lima
200606239

Anônimo disse...

Considero sim a fotografia uma obra de arte. E porque não seria? Quem hoje pode determinar com segurança, o que é ou não Arte? O meio de sua apresentação não a descaracteriza como obra, porque a Arte contemporânea é isso aí. Isso? Sim, qualquer coisa agora é considerado Arte.
Acredito que a Arte é tudo que produz algum tipo de sentimentos, bons ou ruins, estranhamento, perturbamento. Quando se consegue fazer pensar e sentir, é sim uma Arte.
A fotografia representa sombras de rostos exprimindo sentimentos diversos, dor, alegria, tristeza, transmitindo emoções e sentimentos.
Não dá para explicar uma teoria se a Arte não está inserida somente em uma delas. Identifiquei formas e emoções, levando tanto para o formalismo quanto para a teoria da Arte como expressão de emoções humanas.
Para Nietzsche “através da Arte nos são dados o olho e a mão e, antes de mais nada, a boa consciência para poder criar, com nossos recursos.
200606360 – Vera Lúcia das Chagas Faustino Alves

carla souza disse...

Acho que nessa foto ha uma mistura de teorias que comprovem a imagem como arte.
Apresenta elementos representativos ao mostrar algo semântico com a realidade; ha tambem um pouco da teoria do formalismo ao produzir emoções dando formas e significados ao mesmo tempo vago em conteúdo; e segundo Collingwood é pela imaginação que o artista refina e articula os seus sentimentos, e é tambem pela imaginação que o auditorio interprata e compreende os sentimentos expressos na obra de arte, teoria da arte como expressão.
Será que não é arte?
Carla Souza, 200610619

Anônimo disse...

Sim, pelo que eu entidi do texto, essa foto pode ser considerada arte e se enquadraria no representativismo, que é uma teoria da arte não muito convincente, mas o é. Segundo o texto, "A obra de arte não precisa ser uma cópia ou imitação da realidade, ou seja, uma representação naturalista. Ela pode ser uma representação puramente convencional ou simbólica. Assim, uma pintura cubista ou uma obra simbolista, embora pareçam muito pouco com aquilo que representam, não deixam de ser consideradas obras de arte."
Ricardo Wagner de Araujo 200710893
4

Anônimo disse...

VANESSA KALINDRA LABRE DE OLIVEIRA
MAT: 200717600

Creio que a fotografia pode sim ser considerada arte. Identifico-a assim dialogando com as teorias da arte como expressão, muito embora o cuidado com as formas seja aparente e preciso. A fotografia se apresenta com um cuidado nas formas e enquadramento, ademais as expressões faciais e a singularidade dos rostos nos são apresentados de forma a caracterizar tais estados de espírito. O que mais me chamou atenção na fotografia foram as cores, as sombras e os contornos distintos de cada figura projetada na praia. Os pés na figura, únicos elementos vivos, podem suscitar inúmeras interpretações das quais nos movem a refletir diante da imagem-expressão.
Portanto, pelos elementos discutidos aqui, e por tantos outros que são capazes de se apresentar diante de uma análise ou de uma mais detalhada observação, acredito sim que a fotografia pode ser vista e lida com um objeto artístico.

Anônimo disse...

ANDRÉ LUIZ RODRIGUES BEZERRA
MAT. 200717405

1- Do formativo - As sombras inicialmente trazem o espectro fundamental, segundo a psicanálise junguiana, de uma projeção identitária inversa relacionada ao direcionamento oposto as decisões refletidas no plano consciente do imaginário e da ação, também sendo estas que na referida imagem trazem uma forma compositora que atribui completo sentido e relevância de uma expressão psíquica projetada numa interface exterior. Assim sem a delimitação proposta pelo encadeamento da luz contrastada com a forma significante e clarificada das sombras de nada valeria o conteúdo depositado.

2- Do institucional  Consigo listar cerca de 100 pessoas que possuem relevância confirmada no campo da cultura e das artes potiguares que diriam que isto deveria estar nas melhores galerias:
*Senhor A – “é de uma ironia típica do pastiche francês da década de 70 e 80, só que reformulada trazendo a intensidade satírica e desestruturante dos atuais fotógrafos londrinos como Carl Warner”.

3- Do representacional - O conteúdo semântico está evidente em cada um das escolhas realizadas nesta obra, a problemática da distinção inacessível do feminino e masculino (ocultados pelo signo da sombra que nos leva a refletir sobre os aspectos direcionais que infringimos aos sexos). Tentando ainda evidenciar esta indefinição na mobilidade da superfície escolhida, (areia da praia), onde se depositam as sombras. A expressão dialógica depositada nesse sentido se torna mais forte ainda quando percebemos esta ralação denotada com grande clareza quando ampliamos nosso campo lexical para a relação entre sombras e luz (campos de distinção, respectivamente, entre feminino e masculino desde a era clássica da pintura).

4- Da expressão - Há obviamente uma profunda colocação da alma do artista ao escolher o plano específico de um jogo infantil (desenhar a sombra) para expressar a passagem confusa de um estado emocional vivencial através da utilização da luz e da colocação segura no ângulo esquerdo dos pés de uma figura defronte ao caminho confuso das escolhas, presentes nas diversas máscaras apresentadas no plano exterior, que seguirão demarcando a passagem prospectiva, muito embora cíclica (como nos sugere o artista através da forma que dispõe as sombras), para uma vida adulta.

5- Da resposta - Acredito que sim.

Anônimo disse...

Roland Barthes fala numa imagem fotográfica que possui uma linguagem denotativa e conotativa. A denotativa é o que é evidenciado na imagem, o que vemos. A conotativa por sua vez é o que esta além do visível, é na verdade as escolhas que levaram o fotógrafo a captar a imagem daquela maneira, com seus ângulos, cores, etc. Nesse sentido enquadraria a fotografia analisada na teoria da arte como expressão, onde o esquema desenvolvido por Collingwood exemplifica de forma objetiva os diversos sentimentos que envolvem o artista e o público e como eles se relacionam. A fala de Barthes é desenvolvida de maneira a reiterar a subjetividade da obra, assim como sua importância como tal.

Camila Maria Grazielle Freitas
200717430

Anônimo disse...

A fotografia mostrada é arte. O conteúdo mexe com o interlocutor. Bastante criativa e engraçada, se enquadra na teoria da arte como expressão. É a definicão mais próxima do que é a arte e a de distinguir a foto. Envolve sentimento- tanto do artista quanto do público, imaginação, a obra e a elevação da consciência. Tentar entender todas as teorias e os sentimentos humano é muito complicado, são coisas que palavras não definem com tanta presição como é o sentir realmente, é algo que achamos que chega perto do real. É a essência da arte.

Anônimo disse...

O comentärio acima é de

Ana Paula Almeida de Oliveira
200610589

Yuri disse...

Vou rejeitar a questão no sentido de enquadrar a foto em uma das teorias para poder considerá-la arte. Se enquadraria em qualquer teoria se bem argumentado (como fez André Luiz no comentário acima). Eu retorno à definição do que é arte, porque algo deve ser considerado arte e porque essa "arte", assim chamada, deveria ter alguma relevância em minha vida. Essa foto atrai meu interesse, mas não o suficiente pra uma leitura mais detalhada. Eu diria até que o ato do professor trazer a foto, colocá-la em contato com o texto e fazer uma pergunta dessas é artístico, já que me trouxe mais sensações e material para reflexão do que a foto em si. Mas essa afirmação seria ridícula sob a maioria dos pontos de vista. Então, essa foto pode ser considerada arte? Na minha opinião sim. Mas que arte? "Grande arte"? "Arte ruim"? "Não-arte"?
A resposta a isso me foi dada por Neil Gaiman, que no posfácio de um livro escreveu assim:
"Não sei se consegui dizer o que queria [com essa obra], mas é o livro mais volumoso da série até agora e com ceteza é suficiente para nocautear qualquer ladrão que tentar invadir sua casa à noite. E essa sempre foi minha definição de grande arte."

Yuri disse...

YURI KOTKE CUNHA
Matrícula: 200717626

Anônimo disse...

Em posse das informações presentes no texto "A Essência da Grande Arte", responda se a fotografia acima pode ser considerada arte. Em caso positivo, identifique a teoria de acordo com qual você a classificaria como arte. Em caso negativo, diga por que a fotografia não se enquadra em nenhuma das teorias.

Sim. Considero uma arte, no entanto algumas considerações deverão ser realizadas, pois, partindo dessa premissa que “(...) a arte tem como objeto as emoções humanas que ela exprime” (...). Portanto, de acordo com o texto recomendado “A essência da Grande Arte” do Prof. Cláudio Costa penso que ela se insere na teoria da arte como expressão.

Com relação a sua classificação algumas considerações deverão ser analisadas:

(i) A fotografia é uma importante ferramenta na compreensão, codificação e formas de percepção da realidade; (ii) a materialidade da obra de arte, devemos entender o movimento no sentido da exclusão de tudo aquilo que é exterior à obra (inclusive a do próprio artista), algo como “limpar”, não se prender a questões como o belo ou os objetivos da arte, como é o caso da figura apresentada; (iii) a fotografia seria, essencialmente, uma obra de arte reprodutível e feita para ser multiplicada, se for o caso desta obra partindo que ela seja reproduzida. E observar o que a fotografia realizaria se pintura ou escultura ou alguma que poderia realizar, por exemplo, o momento capturado e congelado em um negativo, que eu acho que a foto é um negativo. Entretanto, mesmo ela sendo reproduzível, a fotografia carregaria em si, uma hipótese, uma forte contradição, ou seja, a obra de arte (fixando um único instante) e a reprodutibilidade através dos negativos.
Bem, o que parece que esse material imagético se redefine, interfere, mancha, arranha, tornando-o, muitas vezes irreconhecível, também se transforma tal imagem em uma “falsa fotografia”, no sentido de que esta já não pode ser considerada uma simples fotografia, mas sim uma espécie de uma escultura visual. Assim, as fotografias e imagens não são reais ou palpáveis. Nesse sentido, a fotografia se realiza na imaginação do observador da obra, tendo assim, um novo desdobramento para esse processo. Outra observação é que o artista poderá realizar experimentos com outras imagens. Realizando uma descontextualização de imagens, no entanto, o que se apresenta é um problema da interface entre a imagem e o observador. Outro ponto a se destacar quando se desloca a imagem para um patamar–religioso podendo ser "interagida", quando ela é observada, distante e adorada até atingir a contemplação. Esse deslocamento da imagem se dar dentro desse observatório, ou seja, para que sua imaginação venha a partir de uma intertextualização e se utiliza da interface imagem – escrita para retrabalhar o processo de “imaginação”.

Juridicamente, a fotografia é protegida por lei e é considerada como obra intelectual, e como tal está protegida pelo art. 7., inc. VII da Lei n. n9610/98:
Art.7.: São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como: VII - As obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da fotografia.

Jucélia Maria Emerenciano Rodrigues
Matrícula 200007811

Anônimo disse...

Acredito que se enquadra na teoria de que arte é expressão, portanto, naquele momento, foi criado um "cenário expressivo", uma mandala de expressões, aproveitando o que acontecia no momento. Uma improvisacao, que foi registrada através da foto. Não precisa necessariamente passar alguma mensagem, mas expressar um momento vivido. Agora, a qualidade da arte (da expressão) pode, em algum momento, ser questionada.

Isis de Castro.
200610651

Unknown disse...

A fotografia pode ser considerada como arte seguindo a teoria do formalismo, que caracteriza a obra de arte por sua forma e não pelo seu caráter representativo.
Essa teoria, no entanto consiste na falta de conteúdo da obra. Uma composição é importante na obra de arte, mas também se deve levar em conta o seu caráter representativo.

ANDREIA MELO
200610597

norberto disse...

oi

norberto disse...

A partir do momento em que houve uma preocupação deste autor com a forma e com a transmissão de certos estados emocionais através da composição da foto,eu a considero uma obra de arte já que ao apreciá-la evidencio a diversidade emocional da composição,que sugere diversos estados emocionais representados nas sombras desta foto. Para mim ela se enquadraria segundo as teorias expressivistas em que a arte é expressão de emoções.

Anônimo disse...

Sim a gravura representa algo artístico possivelmente relaciona-se à teoria do representativismo,em especial a sua segunda versão,onde define a manifestação artistica como sendo algo que não precisa necessáriamente ser uma cópia da realidade podendo ser apenas simbólica. A gravura nos passa até que de uma forma bem humorada uma certa caricatura do que seriam pessoas com diferentes perfis,e ainda que sendo apenas sombras,transmite-nos uma relação direta com a realidade,de fácil assimilação.É uma representação, ainda que distinta da realidade.
Thais Henrique Ferreira
Matrícula-200611062