quinta-feira, 20 de março de 2008

Sétima Questão de 2008.1

Como você interpreta a figura logo acima? Na sua resposta, entre outras questões, enfrente a de se o elemento estético é tão importante para profissões relacionadas com arte como é para o artista.

28 comentários:

Anônimo disse...

Como você interpreta a figura logo acima?
Na sua resposta, entre outras questões, enfrente a de se o elemento estético é tão importante para profissões relacionadas com arte como é para o artista.

Sim. Analisando a figura:
Figura 1- Para o artista traz uma refinada estética artística, como às gravuras, sinais, pontos coloridos e técnicas inovadoras. Podendo ele, capturar a essência da vida diurna ou noturna, com inúmeras cenas do observador;

Figura 2-O design viabilizará e concretizará a idéia imaginada pela facilitação pelo meio de comunicação entre pessoas envolvidas nesse processo, como também poderá acelerar efetiva produção e materialização das idéias benéficas à sociedade. A figura do design não se mostra, apenas, relevante no processo da ideação e de realização, mas também no momento de criação, de recriação e de aperfeiçoamento constante. Portanto, apresenta-se, um elemento essencial, produtivo, fomentador criativo, enriquecedor e de decisões relevantes para todos os segmentos da vida humana. Por isso, o foco do design à estética, deve mostrar clareza, pois, a subjetividade é incorporada ao projeto design.
O que se pode abstrair, do design é que leva também o individuo à reflexão, à construção de sua história e de sua cultura. Abrangendo assim, o modo pelo quais as pessoas, em diferentes sociedades, chegam a interagir com o mundo, interpretando, representando e construindo sua realidade em satisfazer a necessidade formadora de idéias, que venha interagir na sua totalidade, ou seja, a criatividade, o pensamento, a invenção, a representação, a tradução e a abstração. E a principal característica do designer é de ser criativo, tanto em liberar a sua imaginação quando tem total liberdade de criar sobre o seu projeto e a habilidade de fazer com que o resultado final de um design torne-se interessante e funcional, mesmo quando o projeto é entendida num primeiro momento como a da "concepção de um projeto ou modelo planejado”.
Podemos destacar aqui, o Art Nouveau, o primeiro movimento orientado, exclusivamente, para o design. Por isso, seu estilo é marcado, ora, pela decoração elaborada e superficial, ora, pelas formas curvilíneas ou sinuosas. Por isso, o Art Nouveau é importante tanto para o artista gráfico por causa do estilo que fixa a sua impressão por sua influência na criação de formatos de letras e de marcas comerciais, ou seja, pela sua criação, primeiro pelo desenvolvimento dos posters modernos. O design gráfico também foi influenciado pelo Art Nouveau, pois, está relacionando com as áreas da moda, de tecidos e mobílias, da mesma forma que o design de objetos populares.
O que se compreende é que os fenômenos artísticos se convergem na cultura popular, na erudita e nos meios de comunicação. Cabe apenas ao expectador vislumbrar esse contato com suas manifestações artísticas desenvolvidas a partir da sua própria sensibilidade, estimulada pela sua imaginação, adquirindo e cultivando maior senso artístico e estético. Alem disso, a sua capacidade é ampliada ao exercitar diferentes sentidos do corpo-tato, visão e audição e o aprimoramento dos gestos e da linguagem.
Portanto, o artista, design e designer gráfico desenvolvem sua cultura de arte fazendo, conhecendo e apreciando produções artísticas, que são ações que integram o perceber, o pensar, o aprender, o recordar, o imaginar, o sentir, o expressar, o comunicar. As realizações dos seus trabalhos passam a ser então apreciadas e suas produções artísticas mediante a elaboração de suas idéias, de suas sensações, de hipóteses e experiências pessoais, aonde tais figuras vêm se estruturando e transformando ao se interagir aos diversos conteúdos de arte manifestados.
Todavia, o artista ao produzir seus trabalhos proporciona conhecer a produção de outras culturas faz com que o indivíduo entenda a diversidade de valores. E, enquanto cria, o individuo desenvolve nova competência de relacionar informações novas com as antigas, de fazer uma releitura artística e estética, e de produzir um trabalho pessoal promovendo o fazer artístico.
Portanto, o conhecimento da arte abre perspectiva para que se tenha uma compreensão do mundo melhor em que a dimensão poética esteja sempre presente, pois, a arte ensina que nossas experiências geram movimento transformador permanente, só é necessário reordenar referências a cada momento e ser flexível. Isso significa conhecer e criar são indissociáveis e a condição fundamental para aprender é a flexibilidade
Então, uma obra de arte é produto dos instrumentos de percepção de determinada época. Assim, nos convida a compreensão, de que a arte é uma atividade plural, múltipla, a cultural traz um envolvimento indissociável entre experiências perceptivas, emocionais e intelectuais. O que comumente chamamos de criatividade - é a transubstanciação entre os vários modos de percepção, concepção e configuração; É a criação das formas simbólicas do sentimento humano. O que se pode dizer de uma obra de arte é que é mais que um arranjo ou coisas dadas. Ela emerge de “algo” que não estava ali antes, é o símbolo da senciência; é a feitura dessa forma expressiva pelo processo criativo que se alista a suprema habilidade técnica do homem no serviço de seu supremo poder conceitual, a imaginação. Não é o invento de novos aspectos e nem a palavra “criativo”, mas sim a elaboração de qualquer obra simbólica movido pelo sentimento da alma humana.

Jucélia Maria Emerenciano Rodrigues
Matrícula 200007811

Tassos Lycurgo disse...

Jucélia,
O seu comentário foi excelente e, além de demonstrar conhecimento do tema, analisa a figura de forma concatenada e interessante. Certamente, em muito contribuirá para o aprendizado da turma.
Abs.,
TL

L.A.G. disse...

Pra mim são apenas três bonequinhos de palito coloridos, que representam esteriótipos. Me recuso a analizar aqueles bonequinhos como algo de relevância para minha vida acadêmica, porque os mesmos não dizem nada. O primeiro Artista com um boina muito brega, cavanhaque e oculos... Quem usa boina, cavanhaque e óculos? Muito brega esse exemplo de artista, francamente... Onde está a individualidade do ser? Para ser artista tem que ter um padrão estético de bonequinho azul? Nós não somos ovelhas para ser comparados com objetos em série de produção em massa. Somos pessoas diferentes. Em um mundo com 6 bilhões de pessoas, onde existem milhões de artistas, acho impossivel alguem (até um filósofo) consiga fazer uma comparativa argumentativa com apenas 3 modelos antiquados de todo uma "classe operária".


LEANDRO ALVES GARCIA
200606310

Tassos Lycurgo disse...

Oi Leandro,
Em certo sentido, concordo com você. Análises de certas coisas, especialmente as concernentes às artes, pressupõem um estado quase de transe, em que em vez de esquisitos bonequinhos coloridos, vemos estruturas complexas, inquietantes. Bonecos, afinal, são bonecos, simplesmente; assim como palavras são palavras, apenas. Hamlet que o diga. Por exemplo, veja o famoso poema de Drummond: “No meio do caminho tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho / tinha uma pedra / no meio do caminho tinha uma pedra. / Nunca me esquecerei desse acontecimento / na vida de minhas retinas tão fatigadas. / Nunca me esquecerei que no meio do caminho / tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho / no meio do caminho tinha uma pedra." Ora, ora, no meio do caminho tinha uma pedra? Ok, e daí? Daí, que somente os doentes conseguem ver além do visível e, certamente, há momentos em que estamos sadios, não é mesmo? De toda sorte, o comentário foi excelente (mesmo porque você, querendo ou não, analisou as figuras) e acho que está no caminho certo (se é que há algum no campo das artes).
Abs.,
TL

Anônimo disse...

Anna Débora Cosme da Silva
200606158

Bom eu não vejo muito o que dizer sobre os bonecos, até mesmo porque depende da idéia de quem os fez, mas aí vai o que eu entendo deles:
Artista -> Desenhado com a cor azul, que indica ser uma pessoa calma e centrada no que faz; parece ter mais idade que os outros dois bonecos por conter mais elementos expressivos em seu rosto.
Designer gráfico -> Desenhado com verde, possui a boina e parece ser um pouco mais ativo que o artista, porém com a seriedade necessária para traços precisos.
Designer -> Desenhado de laranja, parece ser mais alegre, ativo e impulsivo do que os outros dois, especialmente por não ter muitos elementos em seu rosto e deixar márgem a uma criatividade mais ampla.
Apesar de ter captado isso dessa imagem, eu não concordo muito, pois qualquer um deles pode ter a característica do outro e exercer o seu trabalho igualmente ou até melhor do que os outros. Não se pode determinar as pessoas quanto a sua personalidade e julgá-las sem vê-las em ação.
Com certeza o elemento estético é importante para trabalhar com arte, mas também para qualquer outro tipo de trabalho, mesmo que não tenha relação com arte. Um bom exemplo é a organização, ninguém quer um funcionário que não seja organizado, pois tem a possibilidade de seu trabalho não ficar muito bom, e eu considero a organização como um elemento estético, e Aristóteles também a considerava, conforme vimos no texto de Nivaldete.

Unknown disse...

A elemento estético, qual seja, deve ser importante tanto para profissionais relacionados com a arte como para artístas. Mas acho que um pintor, um disigner gráfico e um carpinteiro são, respeitando suas diferenças, artístas. O problema está em apontar quem é artista ou não. O que faz de uma pessoa um artista?

Raphael Dantas, 200606352.

Anônimo disse...

Alex Fontes
200606140

Pela primeira vez, concordando com todos os comentários acima (se bem que são poucos)...

Não conhecendo as intenções imediatas de quem criou a figura, além do senso de humor, creio que houve uma tentativa de demonstrar que, dentre os papéis representados, há uma certa "hierarquia" de importâncias para o "público" ou talvez até de uma necessidade de auto-afirmação do artista (rs).

Acredito não se tratar de uma questão de valores estéticos (uma necessidade quase absoluta), mas ideológicos. Algo como:

• O designer não questiona, executa;
• O designer gráfico questiona mas pouco se importa;
• O artista (sabe lá o que o cara quis dizer com artista) não só questiona, como também teoriza e subverte.

Na verdade, creio eu, há muitos designers que são artistas (e não "também artistas"), seu design é arte e sua arte é o design. Acho que houve uma "mistificação" do artista, ou hierarquização, nesse caso. Por isso, creio que a figura não deveria ter relevância como definidora de papéis. Também por isso, concordo com Leandro. Isto é uma 'charge'.

Acredito que o elemento estético é de suma importância para as profissões ligadas à arte direta ou indiretamente. Concordo com Anna Débora sobre organização, e não somente. A estética é algo determinante, eu diria, em qualquer ramo, setor ou filão profissional. Deve-se investir (hoje) em uma forma "esteticamente apreciável" de se trabalhar. E não necessariamente no âmbito visual da coisa.

Anônimo disse...

Rodrigo de Paula Pessoa Freitas
mat 200710907

Humildemente assumo que não consigo fazer uma boa interpretação desta figura. Não devo ter entendido a mensagem, que obviamente existe, e foi intenção do autor transmitir. Talvez me faltem elementos ou eu esteja sóbrio demais, como foi dito em um dos comentários anteriores. O que é óbvio é que percebe-se que a boina e o bigode desaparecem enquanto os óculos se mantém e as cores se modificam para o mesmo boneco. Talvez a mensagem seja a de que os detalhes mudam, e são nos detalhes que está a diferença entre a essência do artista, do designer e do designer gráfico. Esses detalhes seriam os "elementos estéticos" que se relacionam com as profissões.

Edson Lima disse...

Artista é artista, arte é arte.
Designer não é artista, pois design não é arte.
Consequentemente, designer gráfico, também não é artista, já que design gráfico também não é arte, já que tem função própria, objetiva, coisa que a obra de arte não tem, ou não deveria ter.
O elemento estético, entretanto, está presente nas três profissões. Uma obra de arte, assim como, um bom projeto devem ter qualidades como harmonia, equilíbrio, qualidades intersubjetivas. Se o elemento estético pressupõe propriedades intersubjetivas, pertinente a todas as pessoas então chego a uma conclusão: existe, sim, estética na arte. Como também no design de um automóvel, de uma cadeira, até mesmo de uma caneta. Todos cumprem uma função. A arte, a função apreciativa, contemplativa, referente à visão (artes visuais) ou a audição (música). Os demais objetos cada um cumprem a função para o qual foram projetados. Daí, chego ao raciocínio final. É tão importante o elemento estético para o artista, quanto o é para as demais profissões relacionadas.

Edson Lima
200606239

Anônimo disse...

Aí vai meu comentário

Interpreto como três profissões diferentes, mas influenciadas pela arte.
O artista tem a arte diretamente como atividade a qual desenvolve seu talento e faz dela sua profissão; mas também, o ele pode somente pintar, interpretar, esculpir, etc. apenas por fruição, sem interesse de aplicá-la como atividade profissional. Já o designer gráfico dá a palavra um caráter visual transformando-a em símbolo, ele utiliza da arte e consequentemente da estética. O designer tem uma responsabilidade social, pois é de seus projetos que saem os objetos que usaremos na nossa vida diária. Isso acontece não só na busca de uma nova estética, mas principalmente procurando cumprir as finalidades práticas quanto ao uso do objeto utilitário.

Se eu tivesse a oportunidade de classificar as três profissões como estão na figura enviada. Daria a mesma importância ao Designer do que ao Designer Gráfico, pois eles utilizam da arte com finalidades específicas em suas profissões. Classificaria na ordem seguinte:
1- Artista (que utiliza arte e possui a capacidade de abstrair o belo-não como aplicado trivialmente, mas a beleza que a arte pode transmitir quanto à diversidade de emoções e sentimentos que ela provoca no homem -).
2- Designer gráfico (que busca transmitir as idéias essenciais da mensagem de forma clara e direta, usando para isso diferentes elementos gráficos que dêem forma à mensagem e o façam facilmente entendível pelos destinatários do mesmo). Designer (que apesar de suas criações possuírem caráter funcional, a estética aplicada é tão importante como do artista).

Conceição Oliveira
Matr. 200606204

Anônimo disse...

Diria que a figura é a velha mania de esteriótipo para as coisas, como se tudo tivesse que está em algum padrão característico, o artista é assim, o designer é dessa maneira, havendo a perda a individualidade para se encaixar em um determinado padrão, também poderia ser visto pela complexidade, como se o artista fosse mais complexo, complicado e o designer mais simples, mais direto, quando na verdade pode haver um pouco de designer gráfico no artista e um pouco de artista no designer...o ser humano é que é muito complexo. Por sua vez, o elemento estético é importante para as profissões relacionadas, pois está presente em todas elas, todas as três se preocupam com a estética, a apresentação visual de seus trabalhos.

Patrícia Cristina Costa Varela
200606344

Anônimo disse...

Professor...sinto dizer isso, mas eu não consigo entender a mensagem da figura =/

Acredito que o elemento estético tenha a mesma importância para algumas outras profissões como tem para os artistas.

Anônimo disse...

ops!..esqueci de colocar meu nome e matricula! =/

CAROLINE MICHELLE FIGUEIREDO PEREIRA
200606174

Anônimo disse...

Acredito que o elemento estético seja importante para profissões relacionadas com arte como é para o artista. Talvez até mais. A arte contemporânea não se permite que o artista tenha preocupações de agradar. Para alguns artistas, o elemento estético é o que menos importa. O importante é a mensagem que sua obra transmite, o perturbamento que causa, o estranhamento, não necessariamente se é ou não estético. A gente ver tanta coisa por aí, que não se sabe nem o que é, quanto mais se é ou não estético.
O Design é uma arte, por que ao projetar um objeto o profissional coloca todo o seu bom gosto, conhecimento e emoção na confecção do seu produto. Existe uma eterna preocupação que o produto satisfaça a parcela da sociedade para o qual foi projetado. Alguns designers, em sua constante inovação e criatividade, tem uma preocupação maior com a apresentação da obra que sua própria funcionalidade.
Os produtos que Phillippe Starck projetava (batizados com o próprio nome) eram reconhecidos pela elegância e bom gosto, pelo menos para quem os compravam, que pagavam caríssimo por coisas simples. Tornou-se celebridade devido ao seu trabalho.
Ah! os desenhos dos bonecos. Qualquer um poderia ter sido feito por qualquer um profissional.
200606360 – Vera Lúcia das Chagas Faustino Alves

Anônimo disse...

Concordo com Leandro sobre estereótipos. Mas, com relação a questão, propriamente dita, acredito que a estética é importante para as pessoas que amam a vida e são capazes de interagir com ela e com o que ela oferece: natureza, pessoas, movimentos cósmicos. Supõe-se que o artista seja uma criatura "mais sensível", portanto mais atenta ao elemento estético, entretanto esta é uma maneira muito limitada de avaliar essa questão. Dizem que "de médico e de louco todo mundo tem um pouco". Eu diria que "de artista e de louco também todo mundo tem um pouco". O senso estético também varia de acordo com a cultura, a civilização, a origem. O que é perfeitamente estético em minha concepção, pode não ser do ponto de vista de um artista japonês, por exemplo. Quando ouvimos uma música árabe estranhamos sua forma, porque é diferente de nossa cultura, do que nos acostumamos a considerar "bonito", agradável, esteticamente assimilável. Portanto, do meu ponto de vista, não é essa a relação que devemos fazer, mas sim se as pessoas, seja qual for sua profissão ou atividade, estão abertas para apreciar/avaliar esteticamente a vida e tudo que ela oferece.

Isis de Castro.
200610651

Anônimo disse...

São apenas três bonecos que tentam fazer alusão, cada um deles, a uma determinada profissão. É uma mera representação de estereotipo e digo mais, é uma representação muito pobre, porque um artista, um designer gráfico e um designer são muito mais complexos do que essa figura tenta mostrar. Suas diferenças não se encontram apenas na cor azul, verde e marrom (ou laranja tanto faz) e nem suas igualdades encontram-se em um par de óculos. Desse modo considero essa figura nada mais do que uma charge cômica muito sem graça.
Quanto ao elemento estético, ele é importante pra qualquer profissão relacionada com arte como é para o artista. Pois se esta relacionada com arte então a parte estética esta inclusa!
Diogo 200505006

Unknown disse...

Sim. Observando as figuras em suas respectivas profissões podemos perceber que assim como o artista os designers precisam apresentar uma informação visual. Além de desenvolver soluções visuais de comunicação, o designer gráfico tem como papel refletir acerca do atual âmbito de produção e consumo de mensagens. A terceira figura (designer) se refere a qualquer indivíduo que esteja ligado a alguma atividade criativa ou de projeto, que nessa aréa pode variar em sua especialidade. E o artista, uma forma de viver, mais que uma profissão, coloca poesia visual, sonora ou corporal no cotidiano das pessoas.

ANDREIA SILVA DE MELO
200610597

Anônimo disse...

VANESSA KALINDRA LABRE DE OLIVEIRA
MAT: 200717600

Ok,ok...vamos lá!
Acredito que a estética é sim tão importante para os profissionais que lidam com a arte quanto para os próprios indivíduos que a produzem, ou seja, os artistas. A estética permeia os campos simbólicos suscitados pelas mais diversas representações artísticas, e consolida a especificidade que reproduz o argumento. O elemento estético passa hoje a dividir o cotidiano daqueles que trabalham com os desdobramentos do agir artístico.
Quanto às figuras acima, parto, talvez ingenuamente, dos elementos mais simples que caracterizam-nas. Há um evidente declínio quanto os acessórios utilizados, bem como as diferentes cores que qualificam suas diferenças. No entanto todos parecem iguais ao pensar as formas e a constituição plana de suas identificações. Os tais elementos me proporcionam enquanto análise (peço desde já desculpas pela superficialidade dos argumentos, a questão não nada fácil para mim), é que o artista traz para sua própria vida às inúmeras linguagens que trabalha no objeto artístico, ou seja, a indissociação vida-arte. É claro que inevitavelmente esta dicotomia estará presente quando afirmamos o indivíduo e seu objeto artístico, ou seja, há o Um e o Outro, e que o objeto/linguagem não abarcará os signos (não)codificados dos artista, mas que, como propõe Davi Arrigucci em seu texto “O escorpião encalacrado”, o artista é o que ele produz e o que ele produz é fruto do que o artista é, de como ele se configura, suas experiências e vivências. Eu entendo as figuras do designer e do designer gráfico como indivíduos que estão imersos nos elementos estéticos proporcionados pela arte, mas que de alguma forma se distanciam no sentido de se permitir estipular dois caminhos diferentes, aguçando a dicotomia já antes estipulada. É como se fosse possível pensar o “fazer arte” ou o trabalhar com arte dissociado de sua vida, enquanto que ao artista não cabe saída, ele respira arte.

Anônimo disse...

ANDRÉ LUIZ RODRIGUES BEZERRA
MAT. 200717405

Observemos que na figura há uma clara polarização darwinista, muito embora a disposição separada das partes do corpo (remetendo claramente a divisão clássica entre mente e corpo e dentro das implicações do corpo a separação entre um plano terreno ligado ao desejo e um plano médio que caracteriza os aspectos afetivos que embora superiores aos terrenos ainda são subjugados pela Razão), seja um elemento mantido na exploração estética das três.
Fugindo um pouco do determinismo marcante da disposição das figuras e tomando os elementos co-relacionados a estas podemos averiguar que embora a barba seja anulada, prova da absorção dos interesses projetados pela contracultura e a reversão polar dos ideais de um sujeito moderno para a configuração arbitrária e multifacetada de um sujeito pós-moderno, o elemento “óculos” reiterado nas figuras monodimensionais projeta num paralelismo agônico o olhar indistinto das três figuras, unindo-as sob fundo branco que como Saramago evidencia em seu “ensaio sobre a cegueira”, retomando certos preceitos da filosofia oriental, representa um abscesso inconsciente quanto à realidade tal qual se apresenta, uma doença ligada ao mistério, que buscamos aqui clarificar através da perspectiva judaico-cristã do inalcançável, determinando assim a brancura como preceito de uma doença inferida pelo inalcançável.
Objetivando o segundo ponto determinado no questionamento acreditamos que o elemento estético referente as três profissões instaura-se num outro nível de valores específicos que só podem ser aferidos numa esfera particular da organização do sujeito e não enquanto um pressuposto normativo homogeneizador de derivação de importâncias a partir de uma classificação, quais sejam, designer, artista ou designer gráfico.

Anônimo disse...

Apesar de ser um esteriótipo, a figura mostra três profissões que se interligam usando como base a comunicacão visual. O pintor, o designer gráfico e o desingner tem como diferenca os tipos de instrumentos de trabalho e a forma de apresentar o final de cada obra.
O elemento estético é importate,sim, para profissões ligadas a arte e seus idealizadores.É uma forma de mexer com o ego, colocando em evidência a beleza e a aparência de ambos.

Ana Paula Almeida
200610589

carla souza disse...

Ha duas maneiras de analisa-los:
A primeira é que esses bonecos representam a diversidade, e é assim que somos: diferentes, cada um com sua individualidade, caracteristicas e algo que nos defina como um ser unico.
A segunda eu não concordo no que se diz respeito a um padrão, nem todos os artistas, designer grafico e designer são obrigados a serem de uma determinada forma, como Isis disse cada um tem sua cultura, individualidade.
A estetica e seus elementos é importante sim na profissão dos mesmos, é ela que nos mostra a intersubjetividade de cada um.

Carla Souza, 200610619

Anônimo disse...

A figura compõe-se numa gag visual realmente interessante. Ao representar as três figuras com óbvias intenções cômicas o autor propõe uma espécie de esvaziamento da figura do artista, já que seguindo a ordem de leitura ocidental podemos perceber que enquanto o artista é dotado de três atributos/objetos que compõem sua persona, O Designer Gráfico possui dois e o Designer, por sua vez, apenas um. Essa indicação vem afirmar a importância social que comumente se atribui às profissões mais ou menos ligadas às artes bem como a maneira como determinados papeis sociais são mais valorizados.
As figuras remetem claramente às placas dos banheiros, onde a minimalização das figuras que se identifique o sexo das personagens. De maneira análoga, aos atributos (boina, bigode e óculos) da figura identificariam a ocupação das suas personagens. Essa corporificação de atributos exemplifica a imagem mental que o senso comum tem do artista como uma pessoa excêntrica e um tanto afetada.

Camila Maria Grazielle Freitas
20017430

Anônimo disse...

A minha interpretação da figura é a seguinte: o autor quis passar a pretensa idéia de que só ao artista é credita a capacidade de ver a realidade como um todo, através do elemento estético. Mas essa capacidade, penso eu, pode sim, ser importante também para profissões não apenas relacionada à arte, e até mesmos a não profissões.
Quer mais "estética" em se ver uma mãe berçando um bebê em seus braços, com bastante esmero e cuidado? O elemento estético, no caso, não é extremamente expressivo?
Ricardo Wagner de Araujo 200710893

Yuri disse...

Eu, particularmente, gosto da desmistificação da figura do artista e da ironia com seu estilo de vida. Se alguém dissesse alguma bobagem como "o artista também tem que transformar sua vida em arte" para Fernando Pessoa, eu creio que o máximo que se conseguiria dele seria um sorriso sarcástico com uma ponta de amargura.
A gestalt de cada indivíduo, suas condições particulares e o insondável em cada um que se mostra a cada instante nas nossas relações podem ser demonstradas como obra de arte ou não. Podem ser design, moda ou febre passageira. E podem ser também tudo isso ao mesmo tempo. Dessa forma a ironia feita com o artista torna-se válida, na minha opinião, graças ao status que foi desmistificado com movimentos como o Dadaísmo e o Surrealismo nos quais o elemento estético é um mero percalço no percurso pela busca de seu objetivo. Estética torna-se assim fato circunscrito em uma determinada área. Mas arte não.

Yuri disse...

YURI KOTKE CUNHA
Matrícula: 200717626

norberto disse...

As figuras apesar de serem somente estereótipos ou bonequinhos para mim trazem uma mensagem que pode ser encarada como arte ou não dando de maneira cômica uma identidade autônoma a cada um deles como já foi comentado com muito refinamento pela colega jucélia. Para mim que não sou artista mostrou as diferenças de cada área de uma forma muito bem humorada e para quem entende profundamente de arte com certeza esta mensagem foi mais profunda e passível de uma análise mais refinada.

Anônimo disse...

A estética é um campo do conhecimento humano que comumente se faz perceber por meio da arte;esta dilui-se em um emaranhado de definições por vezes muito equivocadas.O homem concebe a estética como estudo norteador para o aprofundamento da visibiiidade artística,esta, provoca-nos sentimentos de comtemplação e aguça a sensibilidade para tudo mais que percebemos.O questionamento levanta a possibilidade de existir por exemplo,no crítico de arte uma espécie de padrão estético visual que o destaca como tal.Porém acredito que estas disposições são em realidade confusões metafísicas advindas do próprio pensamento humano.Os estudos sobre a moda e o comportamento poderiam resultar na formalização do padrão mas a constante multiplicidade,irredutibilidade e subjetividade nos carregam à um ponto de vista no qual não existem regras bem definidas para se atribuir com precisão um sistema que diferencie as aptidões individuais de cada um viés estético padronizado,repetitivo e nivelador.
Thais Henrique Ferreira
Matrícula-200611062

Anônimo disse...

Mesmo não acreditando no mesmo, vejo essa imagem como uma critica as várias formas profissional da arte. Mostranda que o artista é o profissional mais completo de todos... ou esteriotipa?

Acredito que os designer são "oportunistas" e as vezes freadores da dinâmica das vanguardas artísticas, mas não o vejo como maior ou menor artista do que qqer outro.

Daniel E. Sonehara Muller