quinta-feira, 20 de março de 2008

Sexta Questão de 2008.1

Leia o texto "A Essência da Grande Arte", de autoria do Prof. Claudio Costa (foto) e responda: qual das teorias da arte você considera a mais bem-sucedida? Não se esqueça de argumentativamente expor o porquê da sua escolha.

24 comentários:

L.A.G. disse...

É preciso ter-se consciência de que arte não se define. Arte se descobre a cada momento, por isso não ser possível enquadrá-la numa definição estética definida.....sempre há este desejo de querer se apropriar de algo por meio de uma definição, como se na arte uma definição bastasse para torná-la clara e apreensível....mas não basta, é preciso muito mais do que uma definição... A arte é viva, e esta presente em nossas vidas mesmo sem darmos conta disso.

Por isso, não procuro uma definição teórica, elas nunca vão fazer-nos entender o que é arte.... antes procuremos as próprias obras, elas falam muito mais de arte do que qualquer definição.... abram suas almas para elas e elas lhe dirão o que é arte...

LEANDRO ALVES GARCIA
200606310

Unknown disse...

Não sei se a arte necessita de uma teoria que possa "explica-la" para que essa "explicação" possa ser usada como definição. Mas concordo com as idéias do Collingwood quando ele diz que " a imaginação e o pensamento são na produção artística no mínimo tão importantes quanto a espressão de emoções". Outra parte do texto que eu concordo é de que o artista passa para a sua obra seus sentimentos individuais, suas emoções e, quando a obra é exposta, o observador, pode sentir as mesmas emoções além de suas próprias. Parece que cada uma das teorias tem um pouco do que procuramos como definição da arte, mas pode ser que a arte não tenha essa tal pretendida definição.

Raphael Dantas, 200606352.

Anônimo disse...

Rodrigo de Paula Pessoa Freitas
mat 200710907

Sem querer fugir da pergunta, não posso dizer qual dessas escolas é a mais bem sucedida. Como o prórpio texto deixa claro, "arte é um fenômeno demasiado diversificado para que possa ser encontrada uma essência comum a todas as suas manifestações", "não podemos encontrar condições necessárias e suficientes para a sua identificação, ou seja, condições que uma vez presentes nos garantam que estamos diante de obras de arte.""Qualquer coisa é, em algum aspecto, semelhante a qualquer outra coisa." Voltando a falar de Sócrates, vale a pena lembrar que ele nos ensinou que muitas vezes utilizamos palavras e conceitos no dia-a-dia, cuja definição é inatingível. Assim como temos dificuldade em definir o belo, a coragem, o homem, o conhecimento, as virtudes e etc, também temos dificuldade ao defnir o que é uma obra de arte. Concordo com o Leandro Garcia que é melhor procurar as obras e tentar reconhecÊ-las como sendo ou não arte, do que procurar sua definição.

Anônimo disse...

Considero a teoria da arte como expressão a mais bem sucedida, porque encontro-a em todas as outras citadas. Antes de discorrer sobre as teorias veio-me à lembrança a pré-história onde o que mais valeu nas impressões deixadas por nossos antepassados nas grutas foi a maneira mais primeva de expressão em seu modo de viver. Mas voltando as teorias, cito a neo-representacionista que possui tanto função expressiva quanto semântica. A formalista que apesar de depender da combinação de formas, linhas e cores, o mestre Wassily Kandinsky, encontra sua expressão nas linhas retas e curvas, e sua alternância lógica se desenha com uma precisão gráfica na métrica poética a qual incita emoção estética que causa efeito nas pessoas. Nesse caso, as linhas, as coras e as formas tem significado específico com a finalidade de causar emoções. Na teoria Institucional, por mais que a arte seja definida como objeto que pode ou não ser aceito por aqueles que “entende de arte”, o olhar do mesmo compreende os valores expressados pelo artista, seus sentimentos, pois o conteúdo da obra de arte mexe com o observador. No texto, Alfred Wallis era um marinheiro que não entendia de arte, contudo expressava em suas pinturas sentimentos que estavam intrinsecamente ligados ao falecimento de sua esposa. Por mais institucional que seja a manifestação artística, a maneira que o artista se expressou contagiou quem a observou.
Se, como relata o texto do Prof. Cláudio Costa, nas teorias expressivistas, que a arte é expressão de emoções. Fico com ela, pois em todas e ao longo do tempo, ela consegue permanecer. Paro, penso e concluo então que ela é “A Essência da Grande Arte”.

Conceição Oliveira
Matr. 200606204

Anônimo disse...

É difícil dizer qual a teoria mais bem sucedida, logo de início o texto diz que uma objeção a pretensão de construir tais teorias é que a arte é um fenômeno demasiado diversificado para que possa ser encontrado uma essência comum a todas as suas manifestações. Mas das teorias lidas tentando responder a essa questão, embora sabendo que será uma resposta incompleta diante da diversidade do assunto, diria que duas foram bem sucedidas, a representativa que acompanha o homem desde o início dos tempos seguindo a segunda versão com a prática não somente naturalista, mas também simbólica e a terceira versão que diz que a arte seja sobre algo, possuindo um tema, um significado. A outra teoria é a da arte como expressãode emoções, seguindo a idéia da imaginação de Collingwood, onde diz que por ela o artista articula os seus sentimentos, e é pela imaginação que o auditório interpreta e compreende os sentimentos expressos na obra. Estudando história da arte até a contemporaneidade, acho essas duas teorias as mais presentes.

Patrícia Cristina 200606344

Anônimo disse...

Não considero nenhuma das teorias mais bem sucedida que outra.Todas elas tem suas "falhas", e de certa forma elas se complementam formando uma idéia geral do que pode ser considerado arte.

Minha opinião pode ser vista como conservadora ou até ultrapassada, mas penso que uma obra, para ser considerada de Arte, deve mostrar a capacidade de percepção e reprodução que o artista tem, sobre o que ele retratou.Só existe uma exceção para que eu considere uma obra não naturalista: se ela apresentar uma idéia de forma clara para o publico!Por esse motivo fica difícil para mim responder as questões dessa disciplina, pois "meu conceito de arte" basicamente se resume a isso!

CAROLINE MICHELLE FIGUEIREDO PEREIRA

200606174

Edson Lima disse...

Todas as teorias têm pontos a favor e contra, sem dúvida. Eu diria que a mais representativa é a teoria representacional já que, em suas três versões ela contempla todas vertentes do pensamento artístico.
O Representativismo naturalista justifica a primeira grande corrente artística, a mimética dos antigos gregos.
- Mas, e o que não é representado mimeticamente não seria arte?
- A versão representacional tem justificativa para a arte cubista, por exemplo. Segundo a teoria representacional não é preciso reproduzir fielmente. Apenas sugerir o objeto representado já basta.
- Ainda assim, a abstração pura, total não representa coisa alguma...
- Você já ouviu falar em Neo-representativismo? Pois é. Esse pensamento não exige que a obra represente nada sobre nada. Isso quer dizer que mesmo não representando coisa alguma, a obra representa alguma coisa. A não representatividade. Daí...

Edson Lima
200606239

Anônimo disse...

Anna Débora Cosme Da Silva
200606158

Bom eu não poderia dizer qual a mais bem-sucedida porque só as conheci agora e não posso dizer com certeza qual foi a melhor pois não sei em que contexto cada uma surgiu.
Porém, no meu ponto de vista, acredito que agora que tomei conhecimento delas posso expor qual acho melhor para o que eu considero como arte.

Acredito que tanto a representacionista como a expressionista são bem-sucedidas, pois ambas são capazes de transmitir a essência da arte em seu contexto.
Contudo acho que as duas juntas fariam uma teoria bem melhor.
A teoria expressionista entraria junto com a representacionista para colocar as emoções naquilo que se quer representar, pois sempre que queremos dizer "algo de alguma coisa" colocamos nossos sentimentos. Nada em arte é feito sem sentimentos, sem emoções.
É por isso que elas se completariam: uma diz que a arte é a representação de alguma coisa e a outra diz que é a expressão das emoções. Juntando as duas surgiria uma teoria da representação de alguma coisa através das emoções.

Anônimo disse...

Não dá para considerar uma teoria de Arte bem sucedida, até porque a arte sendo diversificada não encontra sua essência exclusivamente em uma delas.
Começando pelo Representativismo, a obra de arte não precisa ser uma representação naturalista, podendo ser convencional ou simbólica. A teoria Formalista caracterizada nas formas, linhas e cores dá um significado para a obra, mas o importante é a emoção estética que produz nas pessoas com sensibilidade para a arte. A teoria da Arte como Expressão de emoções caracteriza um pouco do que tentamos entender sobre a arte.
Acho intrigante a teoria de Collingwood, quando ele quer distinguir a “arte própria da má arte” que se encontra a serviço do que ele chama de corrupção da consciência, ou daquilo que passa por arte sem realmente sê-lo, a arte “assim chamada”..
O que mais me chamou à atenção na teoria dele e me fez concordar, é quando defende que a imaginação e o pensamento são tão importante quanto a expressão de emoções. E que é pela imaginação que o artista refina e articula os seus sentimentos, e é também pela imaginação que o auditório interpreta e compreende os sentimentos expressos na obra de arte, resultando uma maior compreensão dos seus próprios sentimentos, e com uma ampliação e regeneração de seu autoconhecimento e consciência. Pierre Francastel (1956): “a Arte é uma construção, um poder de ordenar e prefigurar. O artista não traduz, inventa. Nos encontramos no domínio das realidades imaginárias”.
O artista contemporâneo não tem uma preocupação em agradar as pessoas que irão ver a sua obra. A expressão dos sentimentos é a sua maior dívida para quem o vê e consegue daquele instante, um momento de reflexão e consciência. Para Suzanne Langer (1966): “a Arte é a expressão da consciência humana em uma imagem metafórica e única”. Participa também desse pensamento Herbert Read (1957): “a função da Arte é o aprimoramento da consciência humana”.
Não se tem definições sobre uma teoria de Arte que se possa tirar dúvidas e incertezas, mesmo porque, a Arte está intrinsecamente ligada à filosofia, à sociedade e também a consciência de mundo. Paul Klee manifesta seu lado filosófico quando diz: “sem o desejar expressamente, o artista é um filósofo. Seu olhar vai mais longe”.
200606360 – Vera Lúcia das Chagas Faustino Alves

carla souza disse...

Concordo com o Leandro quando ele disse que a arte não se define, ela é sim descoberta a cada momento, mas não podemos deixar de lado a importancia desses estudiosos ao procurar uma definição precisa para a arte.
Todos as teorias foram importantes na epoca em que foram definidas, cada uma com seu valor e no seu contexto historico.
O texto é maravilhoso, gostei da teoria da arte como definição. Collingwood deixou claro a da importancia da imaginação, expresão, verdade e sentimento que leva à essencia da arte.
Carla Souza 200610619.

Anônimo disse...

Quando o assunto é arte, não podemos negligenciar dois aspectos, a meu ver, fundamentais, quais sejam, o caráter objetivo e o subjetivo da produção artística, qualquer que seja ela. Dessa forma, uma teoria da arte deveria abarcar estes dois pontos. O caráter objetivo diz respeito à obra de arte em si. Já o subjetivo aponta para a impressão do sujeito, ou seja, de cada indivíduo diante obra da em si. As teorias representativistas e formalistas levam em conta apenas o caráter objetivo da obra de arte, ou seja, apontam unicamente para a produção artística em si, não se preocupando em esclarecer a experiência estética do sujeito. A teoria institucional, no meu limitado entender, é um enjaulamento da arte. Por fim, restaram as teorias expressivistas que, talvez, aproximem-se de uma definição mais coerente com os aspectos objetivo e subjetivo da arte, por tratarem dos elementos constitutivos da obra artística (sons, palavras, cores, gestos), quanto dos elementos do sujeito (emoções, idéias). No entanto, caímos naquele problema que nos acompanha desde sempre: será que podemos falar sobre a arte? Será que ela pode ser conceituada com a nossa pobre linguagem? A arte fala por si só, não precisa de definições.

Anônimo disse...

Camilo de Lelis M. Nascimento
Mat. 200710729

Quando o assunto é arte, não podemos negligenciar dois aspectos, a meu ver, fundamentais, quais sejam, o caráter objetivo e o subjetivo da produção artística, qualquer que seja ela. Dessa forma, uma teoria da arte deveria abarcar estes dois pontos. O caráter objetivo diz respeito à obra de arte em si. Já o subjetivo aponta para a impressão do sujeito, ou seja, de cada indivíduo diante obra da em si. As teorias representativistas e formalistas levam em conta apenas o caráter objetivo da obra de arte, ou seja, apontam unicamente para a produção artística em si, não se preocupando em esclarecer a experiência estética do sujeito. A teoria institucional, no meu limitado entender, é um enjaulamento da arte. Por fim, restaram as teorias expressivistas que, talvez, aproximem-se de uma definição mais coerente com os aspectos objetivo e subjetivo da arte, por tratarem dos elementos constitutivos da obra artística (sons, palavras, cores, gestos), quanto dos elementos do sujeito (emoções, idéias). No entanto, caímos naquele problema que nos acompanha desde sempre: será que podemos falar sobre a arte? Será que ela pode ser conceituada com a nossa pobre linguagem? A arte fala por si só, não precisa de definições.

Anônimo disse...

VANESSA KALINDRA LABRE DE OLIVEIRA
MAT: 200717600

É perceptível, principalmente para aqueles que trabalham com a Arte de forma crítica, que as posições que o olhar artístico encontra diante de um objeto de arte são falhas enquanto teorias específicas, e me refiro aqui às conceitualizações que nos dispomos a encontrar para facilitar o diálogo emocional-racional diante de tal objeto, o lugar-comum.
Sobre as teorias expostas no texto do Prof. Cláudio Costa, “A essência da Grande Arte”, eu acredito que as teorias da arte como expressão são, embora falhas e ingênuas em algumas de suas estruturações, as mais relevantes ao pensar o objeto e o artista. Mas eu acredito também que isso se deve muito devido o contexto no qual estamos inseridos. Na contemporaneidade não cabe mais, ao meu ver, claro, discutir a natureza da obra de arte baseados na capacidade de representar a natureza ou o real que nos cerca, isso se vale por que a própria concepção de realidade ou de representação do mundo está fragmentada, os referenciais ou “fio condutor”, seja ele de natureza cultural-político-econômico-social se perdeu. Quanto ao formalismo, peco aqui em expor a minha simples opinião sem grandes argumentações; eu não acredito na arte que se valha apenas de suas formas. Talvez seja contraditório ao meu argumento anterior, mas eu não consigo conceber um objeto artístico sem que aja, por maior que seja a indiferença, um entrelaço de identificação para com o artista. A teoria institucional não é bem sucedida pela arbitrariedade, e não distante, pela limitação, no qual se pressupõe. Definir um objeto artístico, partindo da concepção de que há especialistas capazes de organizar a produção em arte e não-arte é extremamente ditatorial e pedante. É fraco de argumentação e inibe o que pra mim é o viés mais significante da arte, a subjetividade.
As teorias que prezam a arte como expressão são substancialmente fortes por proporcionar à arte e à subjetividade criativa um diálogo com os símbolos de cada produtor, sendo capaz de proporcionar a diversidade do material artístico. O grande erro destas teorias é pensar na recepção destas expressões como sendo capazes de despertar as emoções exatas naqueles que observam. Ou mesmo em pensar que essa “recepção” seja capaz de elevar de alguma forma a consciência, de sobrepor o indivíduo a uma auto-análise frente aos estímulos propulsores.
Ainda assim, na minha opinião, esta teoria é mais construtiva em termos de pensar a arte, bem como seu objeto artístico.

Anônimo disse...

ANDRÉ LUIZ RODRIGUES BEZERRA
MAT. 200717405


Embora o texto se coloque de modo bastante claro creio que dentre a teoria representacionalista, formativa, institucionalista e expressivista não haja nenhuma que consiga abarcar de alguma forma, dentro dos subconceitos que representam, uma configuração mais bem sucedida que outra com relação à tentativa de enquadramento de uma perspectiva que defina o fazer artístico de maneira essencial.
Desta forma no representativismo a mimese, o simbolismo ou o mínimo conteúdo semântico, extraviam-se enquanto tentativas por serem delimitadoras ou generalista demais. O formalismo deixa esvair-se entre os dedos o conteúdo e tenta instaurar-se na vacuidade na qual sufoca. O institucionalismo, com base nas razões ou arbitrariedade daqueles que definem o que pode ser aceito como arte, tropeça num círculo vicioso que marca com os próprios pés. O expressivismo seja através da emoção da experiência vivida ou da necessidade angustiante de proferir a relação interna e afetiva com determinados fatos,(e conseqüentemente as relações diversas lançadas à audiência por estas duas vias), afoga-se no relativismo das impressões emotivas tanto quanto me afundo aqui no relativismo teórico.
A polissemia do objeto configura uma fuga constante da clareza do que tenta estabelecer-se sobre sua superfície, sob suas camadas imersas. A confusão é comum (semelhanças de família). As posturas se vergam apenas num movimento. A espuma do anti-séptico é a mesma do conteúdo semântico das margens obliteradas por uma mão esquerda. Aceito o jogo, (as semelhanças de família). O signo varia, mas o volume pode implodir a lata. Uma superfície móvel. Há de haver não. Qualquer das coisas, que se diga alguma, de algum ponto. Pronto a mão se move. A falsa tartaruga desengasga. E os círculos concêntricos não sei onde.

Anônimo disse...

Não considero nenhuma das teorias da arte, presentes no texto, bem-sucedidas naquilo que propõem. Não digo isso por achar que nelas exista algo incorreto, mas sim por acreditar que não exista uma teoria ou várias teorias da arte, não acho ser possível enquadrar a arte num padrão como o da matemática ou da historia, essas áreas possuem teorias q as explicam perfeitamente, mas são possíveis de ser explicáveis, pois são áreas de imediata identificação (você percebe de cara o que é matemática e o que é história).
A arte não, o que é arte? Eu não sei! O que eu posso achar q é arte pra outra pessoa pode não ser. A arte é muito mais q uma mera definição escrita em um pedaço de papel.
Como foi dito no 1º post dessa pergunta, “... as próprias obras falam muito mais de arte do que qualquer definição...”, se é que essa definição exista( eu acredito que não).
Diogo 200505006

Anônimo disse...

As quatro teorias juntas formam um grande conceito sobre arte,apesar de ser dificil de especificar o que é a arte, vem do sentimento de cada pessoa.A teoria que explica melhor é arte como expressão. O texto passa em detalhes o que uma obra é capaz de causar nas pessoas e no próprio artista, fazendo com que aflore os sentimentos mais obscuros.`E isso em todas as formas de expressões artisticas, dando exemplo de artistas conhecidos e não conhecidos acompanhados de suas inquietacões.Diferenciando o que é a grande arte da má arte que também tem suas vantagens.

Ana Paula Almeida
200610589

Anônimo disse...

Não existe receita para se fazer arte, assim como não há garantias de sabermos quando estamos fazendo arte. Nesse sentido a arte não é formal, pois ultrapassa a idéia de modelo. A arte não se enquadra em nada que possa de alguma forma inibi-la de expressar-se, ela não é institucional, pois é livre para ser descoberta. Ao ultrapassar modelos fixos, ela entra em um campo subjetivo e vai se configurando num caráter emotivo. Nesse ponto concordo com Collingwood na teoria expressivista ao esquematizar as relações emotivas da arte desde o sentimento do artista para a obra até o sentimento do público para o que está usufruindo. Assim como colocar a imaginação e o pensamento como matérias relevantes para uma articulação com os sentimentos tanto do artista como o do público. Tudo isso se configura numa arte contemporânea onde há a necessidade de se pensar sobre o objeto produzido.

Camila Maria Grazielle Freitas
200717430

Anônimo disse...

Embora me pareça que as teorias da arte sejam, em parte, complementares umas das outras, sou levado a concordar com o autor do texto que a melhor delas seria a versão do expressivismo de inglês R. G. Collingwood por conjugar a imaginação, o pensamento e as emoções.Gostaria de lembrar, ainda, Aristóteles para quem nada há na mente que já não tenha passado pelos sentido.
Ricardo Wagner de Araújo 200710893

Yuri disse...

As teorias da arte encontram-se em um paradoxo por causa daquela regrinhas do discurso a que estamos acostumados e já foram expostas na aula : Não-contradição e coerência. A obra de arte, graças à sua natureza movediça, se baseia em rupturas do discurso (pelo menos no meu entendimento) e é óbvio que se ela surge de um discurso x para rompê-lo com argumento y, ela irá em algum momento entrar em contradição consigo mesma. Dessa forma, as teorias da arte, por terem sua origem num discurso coerente, não conseguem dar conta da arte completamente. E ainda bem que não, porque senão eu creio que não haveria mais arte, pelo menos no sentido que eu entendo.
A teoria mais bem sucedida (ou menos falha) seria a expressionista, mas em sua forma embrionária. Quando ela se desenvolve e diz que o que a arte provoca um sentimento no espectador igual ao que o artista sentiu ao fazer a obra, começamos a entrar em terreno contraditório. Primeiro porque qualquer linguagem é falha para se ter uma prova clara, com base nela, que os sentimentos realmente foram passados, já que ela se baseia em convenções. E além disso a própria linguagem artística tem suas precariedades. Há mais de 50 anos já havia um artista que falava do "nada a expressar, nada com que expressar, nenhuma razão de expressar (...) aliada à obrigação de expressar". Isso é arte, embora não se trate de um desejo de expressar. Arte é um ato expressivo por excelência, mesmo esse ato seja a negação de si próprio (e aí entramos numa contradição no discurso), mas o fundamento disso é insondável pela própria natureza do mistério que nos envolve e estamos sempre perscrutando, seja com teorias, seja com obras de arte.

Yuri disse...

YURI KOTKE CUNHA
Matrícula: 200717626

Anônimo disse...

Para mim, a essência da arte reside nas quatro teorias de acordo com trabalho do Prof. Cláudio, a saber: a primeira teoria do representativismo, que uma representação naturalista, apesar de mostrar a arte, ainda é inconsistente); a segunda teoria do formalismo, proposta por Clive Bell- com o impressionismo, tendo como exemplo Cézanne, apesar de se apresentar bem, mas existe alguns traços de defeitos; a terceira teoria do institucional, apresentada por George Dickie, se insere que o artista deve ter conhecimento de arte e ter a percepção de definir e ampliar seus limites, no entanto, não se mostrou muito clara e agora chegamos a quarta teoria da espressivista, que é arte como purgações das emoções (interessante mais intrigante). Dessa forma, apesar dessas formulações de conceitos, ainda se tornam pesados e incompressíveis.
Mas, a meu ver é a que mais se aproxima é teoria expressionista. Pois, não se deve esquecer que existe uma formação de sentimento que nutre cada indivíduo. Um outro ponto a se discutir é o contexto no qual se insere, seja ele histórico, político, uma época, uma cultura..., ela traça detalhes impressionantes.
Igualmente, o que se pode dizer de uma obra de arte que é apta em mostrar a realidade, ou além dela, de forma objetiva ou subjetiva, que causa na maioria das vezes impactos positivos e negativos, ou seja, tanto do ponto de vista das pessoas como no ponto de vista do artista propriamente dito. Tanto nas expressões artísticas, de forma culta ou inculta como conhecidos ou não. Dada por uma razão fundamental da natureza humana, porque todos estão envolvidos em condão de inquietações oriundas dessa própria natureza. Portanto, essa teoria é a que melhor explica o que a essência da arte.

Jucélia Maria Emerenciano Rodrigues
Matricula 200007811

Anônimo disse...

O texto me fez pensar sobre a necessidade que temos de tentar "enquadrar" tudo na vida, inclusive idéias, sentimentos, pensamentos, imaginação. Creio que todas as escolas foram bem sucedidas, cada uma ao seu tempo, participando do processo evolutivo da humanidade porque arte é exatamente isso: expressão do ser. E cada tempo, época, era tem um jeito, uma cor, uma nuance, uma propriedade, que o artista imprime em sua obra porque é o que ele vive, pensa, é em determinado tempo/espaço. Penso ser esta a grande riqueza da arte: fazer com que possamos acompanhar, no tempo, os caminhos que percorreram nossos ancestrais. Seu legado para nosso aprendizado. Por isso a arte é dinâmica, mutável, sempre se desfazendo e se refazendo, às vezes fácil e apreensível, às vezes difícil de entender.

Isis de Castro
200610651

Unknown disse...

A teoria da arte como expressão de Cláudio Viana no seu quarto tópico esclarece bem a idéia de arte quando cita que ela está na relação dos sentimentos expressos com a verdade e o bem, o que se aproxima da concepção de Collingwood, no que diz respeito às emoções que a obra de arte, facilita na ordenação verídica das inúmeras representações do bem.

ANDREIA MELO
200610597

Anônimo disse...

O artista não deve seguir um padrão,o desenvolvimento de uma obra de arte não deve conter-se em se encaixar na concepção semântica,não precisa necessariamente limitar-se no espelhamento e na transmição do que é plausível.Por ser extremamente diversificada não se pode(nem deve) querer encontrar uma essência comum presente nas manifestações artisticas.Um pintor suíço,Paul Klee disse uma vez que "a arte não imita o visível:cria o visível".Sua frase sintetiza uma das principais discussões da história da arte opondo os adeptos da imitação aos da invenção.Particularmente direciono minha concepção de arte como algo fora de toda limitação espacial ou temporal.Um artista, seja ele pintor, escultor, músico,cineasta-certamente investe mais na possível beleza de sua obra do que na verdade,na elevação ou na utilidade que ela possa ter.A arte é livre,só ela tem essa abertura
Thais Henrique Ferreira
Matrícula-200611062